segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Devedores

Já estamos em setembro, celebrando e comemorando Missões Nacionais.
E quando o assunto é missões, queridos leitores, nenhum sentimento deve estar mais evidente na vida de qualquer crente em Jesus Cristo do que o sentimento de DÍVIDA. É isso mesmo, não há nenhuma lógica em não nos sentirmos devedores àqueles que perecem sem Jesus!
Infelizmente, poderá ser que muitos crentes tenham que admitir que ao longo da sua carreira cristã nunca fizeram nada pela obra missionária. Mas crente algum poderá dizer que a obra missionária não fez nada por ele. Isso porque cada crente em Jesus é resultado do esforço missionário de homens fiéis que obedeceram ao IDE do Senhor Jesus e caminharam rumo aos “campos que branquejavam para serem ceifados”. Cada crente em Jesus Cristo é resultado desse brado, que é o tema de nossa Campanha 2009: POR TI, DAREI MINHA VIDA.
Paulo sentia-se devedor. Ele disse aos Romanos (1.14,15): “Pois sou devedor tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes; por isso, quanto está em mim, estou pronto a anunciar o evangelho também a vós outros, em Roma”.
Paulo sentia-se devedor, porque tinha consciência de que a salvação que ele recebera de Cristo fora absolutamente de graça. Ele sabia que não tivera nenhum mérito em sua salvação; sabia que a salvação que fora gratuita para ele, custara um alto preço para Deus – preço do sangue de Jesus, seu Filho, o Deus encarnado. O Deus que deixou sua glória, que se fez homem, que fora tentado mais que toda a humanidade junta, que jamais pecou, e que mesmo assim foi para o maldito madeiro.
Como não nos sentirmos devedores aos que ainda nada sabem sobre isso? Como nos acomodar, quando temos conhecimento de que mais de dois bilhões de pessoas ainda não conhecem as Boas-Novas da salvação? Como dormiremos em paz se sabemos que há tribos indígenas, bem próximas de nós, em nosso Estado, a menos de trezentos quilômetros de Recife, que ainda não tem nenhuma presença missionária entre eles?
Que o nosso coração arda continuamente por essa obra que nasceu no coração de Deus, e nos leve, à semelhança desse maravilhoso apóstolo Paulo, a bradar: “Cristo será, tanto agora como sempre, engrandecido no meu corpo, seja pela vida, seja pela morte”.
Extraído da Revista da Campanha de Missões Nacionais 2009.

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