domingo, 12 de dezembro de 2010

Uma Homenagem à Bíblia

O Dia da Bíblia surgiu em 1549, na Grã-Bretanha, quando o Bispo Cranmer, incluiu no livro de orações do Rei Eduardo VI um dia especial para que a população intercedesse em favor da leitura do Livro Sagrado. A data escolhida foi o segundo domingo do Advento - celebrado nos quatro domingos que antecedem o Natal. Foi assim que o segundo domingo de dezembro tornou-se o Dia da Bíblia. No Brasil, o Dia da Bíblia passou a ser celebrado em 1850, com a chegada, da Europa e dos Estados Unidos, dos primeiros missionários evangélicos que aqui vieram semear a Palavra de Deus.

Durante o período do Império, a liberdade religiosa aos cultos protestantes era muito restrita, o que impedia que se manifestassem publicamente. Por volta de 1880, esta situação foi se modificando e o movimento evangélico, juntamente com o Dia da Bíblia, se popularizando.

Pouco a pouco, as diversas denominações evangélicas institucionalizaram a tradição do Dia da Bíblia, que ganhou ainda mais força com a fundação da Sociedade Bíblica do Brasil, em junho de 1948. Em dezembro deste mesmo ano, houve uma das primeiras manifestações públicas do Dia da Bíblia, em São Paulo, no Monumento do Ipiranga.

Os movimentos continuam crescendo em muitos países dos diversos continentes e muitos já aderiram essa prática de comemoração ao dia da Bíblia. No Município de Capão do Leão, por exemplo, já é Lei Municipal a celebração do dia da Bíblia no segundo domingo de dezembro.

A Bíblia como já é conhecida, é dividida em duas partes: Antigo Testamento e Novo Testamento. O Antigo Testamento é composto de 39 livros e o Novo Testamento de 27 livros, totalizando 66 livros.

Os livros do Antigo testamento se classificam da seguinte forma: os cincos primeiros (Gênesis à Deuteronômio) são chamados de livros da Lei, ou Toráh; os dozes seguintes (Josué à Ester) são os históricos; os cincos seguintes (Jó a Cantares) são os poéticos; os outros cinco (Isaías a Daniel), são os profetas maiores; e os dozes restantes (Oséias à Malaquias) são os profetas menores.

No Novo Testamento, os quatro primeiros livros, Mateus, Marcos, Lucas e João, são chamados de (evangelhos); o livro de Atos é chamado de Livro Histórico; de Romanos à Filemom, chamamos de (Cartas Paulinas), as demais, de Hebreus a Judas, chamamos de (Cartas Gerais); e por último, o livro de Apocalipse conhecido como livro das revelações ou profético.

Pastor Joel Nogueira

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